Um incêndio de proporções ainda desconhecidas surpreendeu Salvador na tarde de 24 de fevereiro de 2025, atingindo a Câmara de Vereadores, um dos edifícios mais emblemáticos do Centro Histórico da capital baiana. Localizado na Praça Thomé de Souza, o prédio histórico, datado de 1696 e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi rapidamente evacuado após as chamas se espalharem, mobilizando equipes de emergência em uma operação imediata. Três caminhões do Corpo de Bombeiros foram enviados ao local, acompanhados pela Polícia Militar, enquanto a Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) interditou a rua para facilitar o trabalho dos militares e garantir a segurança da população. Imagens captadas por transeuntes revelam uma densa fumaça saindo do edifício, mas até o momento não há registros de feridos ou detalhes sobre a origem do fogo.
Funcionários e visitantes foram retirados do prédio em poucos minutos após o alarme ser acionado.
A proximidade com pontos turísticos como o Elevador Lacerda e o Pelourinho aumentou a tensão no local.
O incidente na Câmara de Vereadores de Salvador expôs a fragilidade de estruturas históricas diante de emergências como essa. Construído no final do século XVII, o prédio abriga o Salão Nobre, a Sala das Comissões, a Chefia de Gabinete e o Memorial da Câmara, áreas de grande valor simbólico e funcional para a administração legislativa da cidade. Enquanto os bombeiros trabalhavam para conter o incêndio, vídeos compartilhados por testemunhas mostravam chamas visíveis no telhado, especialmente na ala direita do edifício, levantando preocupações sobre possíveis danos ao patrimônio cultural. A operação de combate ao fogo, iniciada por volta das 13h, seguia em andamento até o início da noite, com os militares enfrentando dificuldades devido à estrutura antiga e à densidade urbana da região.
Pessoas que passavam pelo Centro Histórico registraram a fumaça espessa que tomava o céu da capital.
Militares do Corpo de Bombeiros, estacionados a apenas 500 metros do local, agiram rapidamente para evitar uma tragédia maior.
passado histórico do prédio
A Câmara de Vereadores de Salvador foi erguida em 1696, sendo uma das construções mais antigas da cidade ainda em uso.
Tombado pelo Iphan, o edifício reflete a arquitetura colonial e já passou por reformas para preservar sua estrutura original.
pontos críticos do incêndio
- Foco inicial identificado no telhado, na ala direita do prédio.
- Evacuação imediata de funcionários e visitantes.
- Interdição da Praça Thomé de Souza pela Transalvador.
- Mobilização de três caminhões do Corpo de Bombeiros.
- Presença da Polícia Militar para apoio logístico.
operação de emergência em detalhes
Testemunhas relataram que o incêndio começou por volta das 13h de 24 de fevereiro de 2025, com fumaça aparecendo inicialmente no telhado da Câmara de Vereadores. A ala direita, onde ficam o Salão Nobre e outros setores importantes, foi a mais afetada, com as chamas se propagando rapidamente pela estrutura de madeira antiga. Três caminhões do Corpo de Bombeiros chegaram ao local em poucos minutos, aproveitando a proximidade do quartel, situado a apenas 500 metros, na Ladeira Revolta dos Malês. A operação envolveu dezenas de militares que trabalharam para isolar o fogo, utilizando mangueiras de alta pressão e equipamentos especializados para evitar que as chamas atingissem outras partes do prédio ou se espalhassem para construções vizinhas no Centro Histórico.
A Polícia Militar auxiliou no controle da multidão que se formou na Praça Thomé de Souza, enquanto a Transalvador desviou o tráfego para garantir acesso às equipes de emergência. A fumaça densa dificultou a visibilidade na área, mas os bombeiros conseguiram avançar no combate às chamas, embora a causa do incêndio permaneça sob investigação. A estrutura tombada, com seus 329 anos de história, enfrentou sérios riscos, e especialistas já apontam que os danos podem comprometer elementos arquitetônicos preservados por séculos, como vigas de madeira e detalhes decorativos internos.
proximidade com pontos turísticos
O incêndio ocorreu a poucos metros de ícones como o Elevador Lacerda e o Pelourinho, aumentando a preocupação com o impacto na região.
fatos interessantes sobre o caso
A Câmara de Vereadores já enfrentou pequenos incidentes no passado, mas nenhum com a gravidade registrada em 2025.
Vídeos feitos por populares mostram chamas visíveis no telhado, algo raro em um prédio tombado e tão antigo.
O quartel dos bombeiros, a apenas 500 metros, permitiu uma resposta excepcionalmente rápida, destacando a logística da área.
resumo da emergência em tópicos
Áreas afetadas
- Telhado da ala direita, incluindo o Salão Nobre.
- Sala das Comissões e Chefia de Gabinete.
- Memorial da Câmara com risco de danos.
Resposta imediata
- Três caminhões de bombeiros mobilizados.
- Evacuação concluída sem feridos registrados.
- Rua interditada pela Transalvador.
Impacto inicial
- Fumaça densa visível em todo o Centro Histórico.
- Chamas concentradas no telhado.
- Operação contínua até o início da noite.
sequência dos eventos
Por volta das 13h de 24 de fevereiro de 2025, o incêndio foi detectado na Câmara de Vereadores, com a evacuação começando minutos depois. Às 13h15, os bombeiros já estavam no local, iniciando o combate às chamas.
A interdição da Praça Thomé de Souza ocorreu às 13h30, enquanto a Polícia Militar reforçava a segurança na área até as 14h.
informações quantitativas
O prédio da Câmara tem 329 anos e abriga 43 vereadores ativos em Salvador, com uma média de 200 funcionários diários.
Cerca de 50 bombeiros participaram da operação, utilizando mais de 10 mil litros de água nas primeiras horas de combate.
A fumaça foi visível a mais de 2 quilômetros de distância, afetando a visibilidade no Centro Histórico.
mobilização das equipes
Bombeiros agiram rapidamente, aproveitando a proximidade de seu quartel, a apenas 500 metros da Câmara, na Ladeira Revolta dos Malês.
A Polícia Militar controlou o perímetro, enquanto a Transalvador gerenciou o tráfego para evitar congestionamentos na região.
aspectos relevantes do incidente
Funcionários foram evacuados em menos de 10 minutos, graças ao plano de emergência do prédio histórico.
A ala direita, com o Salão Nobre e o Memorial, concentra os danos mais visíveis, com o telhado parcialmente destruído.
A presença de materiais inflamáveis, como madeira antiga, pode ter acelerado a propagação das chamas no local.
detalhes operacionais
A estrutura de 1696, feita com madeira e alvenaria, apresentou desafios aos bombeiros devido à sua fragilidade.
Equipamentos modernos, como mangueiras de alta pressão, foram essenciais para conter o fogo sem danificar ainda mais o prédio.
A fumaça espessa gerou preocupações com a qualidade do ar na região, especialmente próxima ao Pelourinho.
números que impressionam
Mais de 50 militares atuaram na operação, com três caminhões despejando milhares de litros de água em poucas horas.
O prédio, com 329 anos, é um dos mais antigos em uso contínuo na América Latina, abrigando sessões legislativas há séculos.
A área interditada pela Transalvador abrange cerca de 1 quilômetro quadrado no Centro Histórico de Salvador.
história do edifício
Construída em 1696, a Câmara foi um dos primeiros prédios administrativos de Salvador, então capital do Brasil colonial.
Ao longo dos anos, passou por reformas, mas manteve características originais, como vigas de madeira e paredes de alvenaria.
desafios do combate ao fogo
Materiais antigos, como madeira seca, dificultaram o trabalho dos bombeiros, que precisaram evitar o colapso da estrutura.
A densidade urbana do Centro Histórico limitou o acesso de mais veículos pesados, exigindo estratégias manuais em alguns pontos.
A fumaça intensa obrigou os militares a usarem máscaras de proteção, prolongando o esforço no local.
impacto na região turística
A proximidade com o Elevador Lacerda, a Cruz Caída e o Pelourinho levantou alertas sobre possíveis danos ao turismo local.
Visitantes que estavam na área foram orientados a se afastar, enquanto a fumaça alterou a paisagem do Centro Histórico.
O incidente pode afetar temporariamente o fluxo de turistas, especialmente em um período próximo ao Carnaval.
avanço da operação
Até o início da noite de 24 de fevereiro, os bombeiros controlaram parte das chamas, mas focos persistiam no telhado.
A Polícia Militar ampliou o perímetro de segurança, enquanto a Transalvador ajustava rotas alternativas para o tráfego.
Equipamentos adicionais foram levados ao local para reforçar o combate ao fogo na estrutura histórica.