Forbes 2025: Eduardo Saverin lidera lista de bilionários brasileiros com R$ 227 bilhões; veja os 10 mais

Pelo segundo ano seguido, Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, aparece como o mais rico do país

A revista Forbes apresentou nesta quinta-feira (28) a 13ª edição de seu levantamento sobre os bilionários brasileiros. A lista de 2025 reúne 300 pessoas, sendo 240 homens, que juntos concentram R$ 1,68 trilhão, e 60 mulheres, que somam R$ 343,7 bilhões em patrimônio.

Pelo segundo ano seguido, Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, aparece como o mais rico do país, com uma fortuna avaliada em R$ 227 bilhões. O desempenho foi impulsionado principalmente pelos avanços em inteligência artificial na Meta, empresa que controla a rede social. A diferença em relação ao segundo lugar é expressiva: quase R$ 100 bilhões a mais do que Vicky Safra, que ocupa a vice-liderança com R$ 120,5 bilhões. Ela é a única mulher presente no Top 10.

No total, 31 nomes estrearam no seleto grupo de bilionários brasileiros neste ano. A avaliação da Forbes considera o fechamento do mercado de ações em 30 de junho, além de ativos como imóveis, obras de arte, aeronaves e embarcações. Como o ranking leva em conta apenas informações públicas, alguns patrimônios podem estar abaixo do valor real. Em certos casos, as fortunas de famílias foram somadas.

Entre os 300 listados, 56,33% tiveram aumento no patrimônio em relação ao ano anterior, 20,6% registraram queda e apenas um manteve os valores inalterados.

Os dez brasileiros mais ricos em 2025

Eduardo Saverin – R$ 227 bilhões (+45,5%)
Aos 43 anos, o empresário paulistano radicado em Singapura segue no topo. Cofundador do Facebook ao lado de Mark Zuckerberg em 2004, viu seu patrimônio crescer com a valorização das ações da Meta, que investe pesado em inteligência artificial. Saverin também comanda a B Capital, voltada a startups.

Vicky Safra e família – R$ 120,5 bilhões (+9,4%)
Viúva do banqueiro Joseph Safra, a empresária de 73 anos herdou a fortuna em 2020. Naturalizada brasileira, lidera fundações filantrópicas e mantém presença ativa no grupo Safra, dividido entre seus quatro filhos.

Jorge Paulo Lemann – R$ 88 bilhões (-4,2%)
O veterano de 85 anos, sócio da AB Inbev e da 3G Capital, sofreu perdas com a crise da Americanas, mas mantém participação em gigantes globais. Em 2025, sua gestora adquiriu a Skechers por US$ 9,4 bilhões.

André Esteves – R$ 51 bilhões (+56%)
O banqueiro de 57 anos, controlador do BTG Pactual, viu sua fortuna disparar após a valorização de mais de 40% das ações do banco. O lucro líquido recorde também contribuiu para o crescimento.

Fernando Roberto Moreira Salles – R$ 40,2 bilhões (+4,5%)
Herdeiro do Itaú Unibanco e sócio da CBMM, líder mundial em nióbio, consolidou maior participação no grupo familiar após reestruturações.

Beto Sicupira – R$ 39,1 bilhões (-20,8%)
Sócio da 3G Capital, enfrentou retração após a crise da Americanas, mas segue com patrimônio sustentado pela AB Inbev e novos investimentos.

Pedro Moreira Salles – R$ 38 bilhões (+5,1%)
Irmão de Fernando, também tem forte participação no Itaú Unibanco e no conglomerado familiar.

Miguel Krigsner – R$ 34,2 bilhões (+19,2%)
Fundador do grupo O Boticário, ampliou seu império no setor de cosméticos e franquias. Recentemente, recebeu apoio de R$ 1 bilhão do BNDES para expansão.

Alexandre Behring – R$ 31 bilhões (-11,1%)
Cofundador da 3G Capital e membro do conselho da Restaurant Brands International, enfrenta queda no patrimônio, mas segue entre os mais ricos.

Jorge Moll Filho – R$ 30,4 bilhões (+119,1%)
Fundador da Rede D’Or, viu sua fortuna mais que dobrar em 2025. O grupo hospitalar, maior do país, continua em expansão com dezenas de hospitais e clínicas.