Nas últimas semanas, o presidente Donald Trump obteve vitórias políticas importantes, mas ainda enfrenta desafios para alcançar seu objetivo de conquistar o Nobel da Paz. Recentemente, ele intensificou esforços para pôr fim à guerra entre Ucrânia e Rússia, promovendo encontros com Vladimir Putin no Alasca e recebendo Volodimir Zelenski na Casa Branca, junto de líderes europeus. Apesar das negociações, o desfecho do conflito permanece incerto.
Trump e seus aliados destacam ainda a mediação em outros conflitos internacionais, incluindo Índia-Paquistão, Israel-Irã, Tailândia-Camboja, Ruanda-República Democrática do Congo, Sérvia-Kosovo e Egito-Etiópia, como prova de seu papel de pacificador. Ele tem utilizado suas redes sociais e pronunciamentos oficiais para reforçar sua candidatura ao Nobel.
Internamente, o republicano também conquistou avanços. No Texas, foi aprovada lei que amplia de 25 para 30 cadeiras no Congresso estadual, favorecendo o partido, enquanto a Califórnia propõe expansão para aumentar representantes democratas. No campo jurídico, um tribunal de Nova York anulou a multa de US$ 464 milhões que Trump deveria pagar por suposta superavaliação de ativos familiares.
Na esfera econômica, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, indicou possibilidade de corte na taxa de juros após pressão de Trump. Outros movimentos incluem encontros com o presidente da FIFA, Gianni Infantino, e ações relacionadas à Copa do Mundo 2026.
Trump prometeu encerrar conflitos internacionais rapidamente, mas reconhece que ainda não alcançou esse objetivo. A Casa Branca, liderada por sua porta-voz Karoline Leavitt, tem reforçado que ele contribuiu para a interrupção de confrontos em diversas regiões, defendendo que já estaria apto a receber o prêmio. Apoios formais à sua candidatura vieram de líderes internacionais como Benjamin Netanyahu, Hun Manet, e presidentes de Ruanda e República Democrática do Congo.
Historicamente, outros presidentes americanos receberam o Nobel da Paz, incluindo Barack Obama (2009), Theodore Roosevelt (1906) e Woodrow Wilson (1919), enquanto Jimmy Carter foi laureado em 2002, duas décadas após o mandato.