O presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), atribui a uma declaração do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o cenário favorável para o surgimento do movimento em defesa da anistia aos condenados dos atos de 8 de Janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Barroso afirmou que “não existe anistia antes de julgamento, mas que depois passa a ser uma ‘questão política’”. A declaração foi interpretada por bolsonaristas como um sinal positivo. No entanto, à coluna Mônica Bergamo, o ministro negou ter defendido a anistia.
Ciro Nogueira, por sua vez, reconhece que reverter a inelegibilidade de Bolsonaro é uma tarefa complexa. Ele observa que, embora os filhos do ex-presidente critiquem aliados que se posicionem para 2026, eles devem apoiar quem o pai indicar. O dirigente defende que essa definição ocorra em janeiro, destacando que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparece como o mais bem colocado.
Sobre a saída antecipada do governo Lula (PT), Ciro afirma que há atualmente “um projeto vencedor”: “A gente está vendo o porto seguro ali [em 2026]”, sugerindo confiança na estratégia eleitoral do grupo bolsonarista.