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GM estuda recurso que envia alerta a familiares sobre riscos na condução

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GM estuda recurso que envia alerta a familiares sobre riscos na condução

Muitos carros modernos já contam com assistentes capazes de identificar distração ou fadiga do motorista. A tecnologia mede parâmetros como tempo ao volante, tipo de estrada e pequenas correções de direção. Quando o sistema percebe que a condução foge ao padrão normal, emite um alerta.

A General Motors quer ir além. A fabricante registrou, nos Estados Unidos, uma patente que descreve um sistema capaz de calcular o que chama de “pontuação de aposentadoria do motorista”. Trata-se de um mecanismo que acompanha não apenas sinais de sonolência, mas também reflexos, reações e até como o condutor interage com o trânsito.

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Freepik/Reprodução

De acordo com os documentos, o sistema avaliará fatores como olhar meio fechado, lentidão para responder a estímulos e até o número de vezes em que outros motoristas buzinam para o carro. O sistema também verificaria se o condutor respeita limites de velocidade, usa corretamente a seta e mantém o veículo dentro da faixa.

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A montadora prevê que cada motorista possa compartilhar informações médicas e físicas com o veículo. A partir daí, seria possível entender se sua capacidade de dirigir melhora ou se deteriora com o passar do tempo.

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Pexels/Reprodução
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Se o sistema encontrasse riscos, ele não apenas avisaria o motorista, mas os familiares e/ou responsáveis cadastrados. Assim, o carro passaria a atuar como mediador em uma decisão difícil: reconhecer o momento de se afastar do volante.

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Segundo dados do Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), o Brasil tem 14,5 milhões de motoristas com mais de 60 anos, o equivalente a 18,49% do total de condutores. Encerrar a vida de motorista costuma significar perda de autonomia, o que pode levar ao isolamento. Por outro lado, reflexos mais lentos, visão comprometida e menor resistência física tornam a direção arriscada em idades avançadas.

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