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Na Dinamarca, Zelensky cobra “pressão ainda maior” sobre a Rússia

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Na Dinamarca, Zelensky cobra “pressão ainda maior” sobre a Rússia

O presidente ucrâniano, Volodymyr Zelensky, chegou na Dinamarca nesta quarta-feira (3/9) para discutir sobre a segurança da Ucrânia e para “exercer uma pressão ainda maior sobre a Rússia”. Zelensky desembarca no país europeu após outro ataque massivo da Rússia, com mais de 500 drones, em diversas regiões do pais, danificando a infraestrutura, instalações energéticas e áreas residenciais.

“Graças aos nossos acordos, a produção de armas já está em andamento e o modelo dinamarquês provou sua eficácia. Esta é uma assistência real que fortalece nossa defesa, e discutimos o aprofundamento dessa parceria. Também conversamos sobre a via da integração europeia e a necessidade de exercer uma pressão ainda maior sobre a Rússia”, disse Zelensky.

Em meios aos entraves para o cessar-fogo da guerra entre Rússia e Ucrânia, o presidente russo Vladmir Putin e Zelensky divergem sobre questões territoriais. O Kremlin comunicou que continuará com ataques até dominar o território ucrâniano, justificando que a ofensiva tem como alvo “empresas do complexo militar-industrial e bases aéreas militares” com “armas de alta precisão”.

A Rússia tem interesse por mais terras a leste de Kiev, porém Zelensky não pretende ceder ou até mesmo trocar terras com o país. Para se precaver e mitigar os danos dos mísseis, o líder ucrâniano tenta firmar parcerias com países europeus para garantir segurança em suas terras e recebe reforços militares da Europa e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

“Estes são ataques russos claramente demonstrativos. Putin está mostrando sua impunidade. E isso, sem dúvida, requer uma resposta do mundo. É apenas devido à falta de pressão suficiente, principalmente sobre a economia de guerra da Rússia, que esta agressão continua”, afirmou o presidente da Ucrânia.

O mandatário ucrâniano reforça que não permitirá mais invasões russas. No dia da independência do país, ele deixou claro que não irá entregar terras aos “ocupantes”, exaltando o nacionalismo e patriotismo. O presidente russo já disse que existe a possibilidade de um “consenso” nas garantias de segurança da Ucrânia, porém, repudiou uma possível adesão do país a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Cúpula na Dinamarca em busca da segurança

Zelensky visita a Dinamarca para discutir sobre o investimento armamentista da Europa na Ucrânia e com objetivo de expandir a PURL [Lista de Requisitos Priorizados da Ucrânia, traduzido para português]. O presidente ucrâniano agradeceu a Primeira-Ministra do país, Mette Frederiksen, pelo investimento na produção de armas e discutiu sobre a possível cooperação de cada país.

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“Hoje discutimos isso em detalhes, com as possíveis contribuições de cada país. Agora, vamos detalhar: quem faz o quê em terra, no ar, no mar e no ciberespaço. Nosso exército é o núcleo deste sistema, forte e grande o suficiente para resistir à Rússia. Isso significa armas e financiamento, e estamos trabalhando nisso”

A garantia de seguranças foi arquitetada por países que são membros da Coalizão dos Dispostos, acordo no qual Zelesnky ratificou que os EUA está muito “concretizado” com o apoio, trabalhando cponstantemente no acordo, inclusive com a Dinamarca, um dos principais líderes de apoio a Ucrânia.

 

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