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Rabbinos e jovens entre vítimas de atentado em Jerusalém; Hamas elogia autores

Por Brasil Direto

Seis pessoas morreram no ataque a tiros em Jerusalém nesta segunda-feira (6), incluindo os rabinos Yosef David, 43, e Mordechai Steintzag, 79, e o jovem Yaakov Pinto, espanhol de 25 anos que havia emigrado para Israel. Entre as vítimas também estão Israel Matzner, 28, Levi Yitzhak Pash (idade não divulgada) e a mulher Sarah Mendelson, 60.

Segundo a imprensa local, David, Pinto e Matzner viviam em Jerusalém. O rabino Steintzag, conhecido como Mark, era proprietário de uma padaria famosa em Beit Shemesh e havia se mudado dos Estados Unidos para Israel décadas atrás. Mendelson atuava na liderança do Bnei Akiva, movimento juvenil sionista religioso. Além das mortes, 11 pessoas ficaram feridas, sendo seis em estado grave.

A polícia israelense informou que dois agressores chegaram de carro e abriram fogo contra um ponto de ônibus em Ramot Junction por volta das 10h15 locais (4h15 de Brasília). Um segurança e um civil revidaram e conseguiram matar os atiradores, que portavam várias armas, munições e uma faca, sendo classificados como terroristas.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram pessoas correndo em desespero entre veículos em meio a tiros, próximo a um ônibus, em uma via congestionada. Ramot Junction fica em uma região de Jerusalém que foi capturada por Israel na guerra de 1967 e posteriormente anexada, medida não reconhecida pela ONU e pela maioria dos países.

O Hamas elogiou os atacantes, chamando-os de combatentes da resistência, sem, contudo, reivindicar a autoria do atentado. O Jihad Islâmico, outro grupo terrorista palestino, também celebrou o ataque, sem assumir responsabilidade.

Em resposta, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que a retaliação seria severa, prometendo que “um poderoso furacão atingirá os céus da cidade de Gaza”. O premiê Binyamin Netanyahu esteve no local e declarou que Israel está travando uma “poderosa guerra contra o terror”.

O atentado ocorre em meio a ofensivas de Tel Aviv na Faixa de Gaza e a menos de um mês do aniversário de dois anos dos ataques terroristas de 7 de outubro, quando o Hamas invadiu Israel, iniciando o atual conflito.

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