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Trump reage com agressividade a repórter após ameaças a Chicago

Por Brasil Direto

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Tráfego postal entre EUA e países cai 80% após medida do Governo Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a protagonizar um episódio polêmico com a imprensa neste domingo (7). Durante sua passagem pela Casa Branca, Trump respondeu de forma ríspida à repórter Yamiche Alcindor, correspondente da NBC News, que questionou sobre uma possível escalada de conflito envolvendo Chicago, após ameaças feitas pelo presidente em sua rede social Truth Social.

Irritado, Trump rebateu: “Querida, isso são notícias falsas”, antes de deixar o local e seguir para Nova York, onde assistiu à final do US Open de tênis. A jornalista tentou intervir, mas o presidente interrompeu e acrescentou: “Cala sua boca, ouça! Você não ouve! Você nunca ouve. É por isso que é de segunda categoria”, finalizando com: “Não vamos entrar em guerra, vamos limpar as nossas cidades”.

No sábado, Trump havia publicado no Truth Social uma imagem alusiva ao filme Apocalypse Now, com seu retrato sobre os arranha-céus de Chicago, helicópteros e chamas ao fundo, acompanhada da legenda: “Adoro o cheiro das deportações pela manhã… Chicago vai descobrir porque é que se chama DEPARTAMENTO DE GUERRA”, referindo-se à recente mudança de nome do Departamento de Defesa.

O chamado ‘czar das fronteiras’ do governo Trump, Tom Homan, afirmou à CNN que a publicação foi “tirada de contexto”, esclarecendo que o presidente se referia à atuação contra cartéis criminosos, imigrantes ilegais e ameaças à segurança pública. Homan também antecipou que a Guarda Nacional poderia ser enviada a Chicago ainda nesta semana, sem detalhar os planos por se tratar de “informação sensível para as forças da ordem”.

Em 11 de agosto, Trump já havia assumido o controle da segurança de Washington, DC, inicialmente por 30 dias, alegando emergência devido à criminalidade, apesar de os homicídios estarem nos níveis mais baixos das últimas três décadas. A presença da Guarda Nacional na capital foi estendida até 30 de novembro, enquanto novas ações judiciais contra o envio de militares estão em andamento.

O presidente planeja estender medidas de militarização a outras cidades governadas por democratas, incluindo Chicago, Nova Orleans e Baltimore, ignorando a resistência de autoridades locais, como presidentes de câmaras e governadores.

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