Na madrugada desta quinta-feira, a Venezuela iniciou uma operação militar chamada Independência 200, liderada pelo presidente Nicolás Maduro, como resposta a uma suposta ameaça dos Estados Unidos, que recentemente enviou oito navios para o sul do Caribe sob a justificativa de combater o tráfico de drogas. O governo venezuelano não revelou o número de soldados mobilizados.
Durante discurso transmitido pela televisão, Maduro afirmou que o território e os recursos do país pertencem ao povo venezuelano e não ao que chamou de “Império Americano”. Ele reforçou que a Força Armada Nacional Bolivariana está posicionada e pronta para defender o país, garantindo que a população não está desamparada.
A escalada de tensão ocorreu após forças americanas afundarem uma embarcação, incidente que Maduro classificou como “execução sumária” e que, segundo o governo dos EUA, resultou na morte de 11 traficantes de drogas. Em retaliação, aviões venezuelanos sobrevoaram um dos navios norte-americanos, enquanto o presidente Donald Trump enviou reforços a Porto Rico e ameaçou derrubar qualquer ameaça.
Apesar de ter acenado ao diálogo recentemente, Maduro mantém a convocação da Milícia Bolivariana, composta por civis, e declarou que a Venezuela não busca agressão, mas não aceitará ameaças externas.