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Acidente fatal em carro da Xiaomi gera polêmica sobre maçanetas

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Acidente fatal em carro da Xiaomi gera polêmica sobre maçanetas

Um motorista morreu carbonizado após o Xiaomi SU7 que dirigia pegar fogo depois de uma batida em Chengdu, na China. Testemunhas e equipes de resgate não conseguiram abrir as portas do sedã elétrico, que teriam falhado em destravar após o acidente, expondo mais um problema das maçanetas por acionamento elétrico.

O acidente, ocorrido na madrugada, envolveu a perda de controle do SU7, que colidiu e, em seguida, pegou fogo. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a tentativa desesperada de populares para quebrar os vidros e abrir as portas do veículo, sem sucesso, enquanto as chamas consumiam a cabine. O motorista, de 31 anos, ficou preso e não sobreviveu.

A principal questão técnica levantada pelo incidente é a aparente falha do sistema de segurança que deveria destravar as portas automaticamente em caso de colisão ou acionamento dos airbags. O Xiaomi SU7 é equipado com essa função, além de um sistema de liberação manual interna, mas ambos os recursos parecem não ter funcionado como esperado.

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As causas do acidente ainda estão sob investigação pelas autoridades locais. Relatórios preliminares indicam que o motorista poderia estar dirigindo sob o efeito de álcool, mas a falha em garantir uma saída segura do veículo após o impacto se tornou o foco da polêmica.

Acidente fatal com Xiaomi SU7
Reprodução/Weibo
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Este não é um caso isolado. Em abril, outro acidente fatal na província de Anhui, também na China, já havia levantado questionamentos sobre o travamento das portas do SU7 pós-colisão. A repetição do problema agrava a situação para a Xiaomi, cujas ações chegaram a cair 8,7% após a repercussão do novo caso.

O episódio gerou muitas discussões na rede social chinesa Weibo sobre a segurança das portas dos carros, refletindo o sentimento do governo local. As autoridades regulatórias estão investigando a possibilidade de banir as maçanetas retráteis a partir de 2027 por questões de segurança e as demais, com acionamento elétrico, terão que contar com uma solução mecânica como redundância, garantindo que seja possível abrir a porta em uma situação de emergência.

Apesar da expectativa de que as regras fossem apresentadas ainda em setembro, o governo chinês ainda não se pronunciou a respeito, embora a indústria esteja ciente dos planos.

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