AtlasIntel: Lula venceria Tarcísio e Michelle no 1º turno das eleições de 2026

A pesquisa ouviu 14.063 eleitores entre 15 e 19 de outubro, por meio de recrutamento digital aleatório (RDR)

Uma nova pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta sexta-feira (24), mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com folga a corrida presidencial para 2026 e venceria em primeiro turno em todos os cenários testados contra adversários da direita, alcançando 51% ou mais das intenções de voto.

Quando o principal oponente é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula aparece com 51,3%, seguido por Tarcísio (30,4%), Ronaldo Caiado (6%), Ratinho Júnior (3%) e Romeu Zema (2,5%). Brancos e nulos somam 5%, e 1,9% dos entrevistados não responderam. Em relação ao levantamento anterior, Lula ampliou sua vantagem em 3,1 pontos percentuais — antes tinha 48,2%.

Em um cenário com Michelle Bolsonaro (PL) como principal adversária, o petista tem 51% das intenções, enquanto a ex-primeira-dama soma 26,2%. Na sequência aparecem Caiado (9,1%), Ratinho Júnior (5,1%) e Zema (4,6%). Já em uma simulação sem Michelle e Tarcísio, Lula mantém 51,3%, seguido por Caiado (15,3%), Zema (10,6%) e Ratinho (10,4%).

A pesquisa também testou uma hipótese em que Lula não concorre e é substituído por Fernando Haddad (PT). Nesse caso, o ministro da Fazenda teria 43,1%, contra 30,1% de Tarcísio, 7% de Caiado, 3,5% de Ratinho e 2,6% de Zema.

Nos cenários de segundo turno, Lula supera todos os adversários: venceria Tarcísio por 52% a 44%, Michelle por 52% a 43%, Zema por 52% a 35%, Caiado por 52% a 36% e Ratinho por 51% a 37%. Em todas as simulações, brancos, nulos e indecisos somam entre 4% e 14%.

O levantamento ainda simulou uma reedição das eleições de 2022. Caso o pleito ocorresse hoje, Lula teria 48,8%, contra 41,3% de Jair Bolsonaro (PL), que permanece inelegível até 2030. Ciro Gomes (PSDB) teria 3,1%, Simone Tebet (MDB) 2,3% e outros candidatos 1,4%. No segundo turno, o petista venceria novamente por 52% a 44%.

A pesquisa ouviu 14.063 eleitores entre 15 e 19 de outubro, por meio de recrutamento digital aleatório (RDR). A margem de erro é de um ponto percentual e o índice de confiança, de 95%.