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Defesa de Filipe Martins diz que falha na tornozeleira foi momentânea e involuntária

Por Brasil Direto

A defesa de Filipe Martins, ex-assessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a perda de sinal da tornozeleira eletrônica utilizada pelo ex-assessor teria sido causada por uma “breve falha” involuntária do equipamento.

O esclarecimento foi apresentado em resposta a um pedido do ministro Alexandre de Moraes, depois que a Polícia Penal do Paraná comunicou que o GPS da tornozeleira ficou inativo por aproximadamente uma hora no dia 23 de outubro, entre 17h50 e 18h53.

Filipe Martins, que responde ao processo em liberdade mediante monitoramento eletrônico, é réu no Núcleo 2 do caso relacionado à tentativa de golpe de Estado durante o governo de Bolsonaro. Segundo o advogado Jeffrey Chiquini, a falha teria durado apenas dois minutos, e não uma hora, como indicou inicialmente a Polícia Penal.

De acordo com a defesa, a interrupção momentânea do sinal ocorreu enquanto Martins estava em sua residência, antes do início do horário de recolhimento domiciliar, sem qualquer registro de deslocamento, tentativa de burlar o sistema ou movimentação fora de sua casa.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou o ex-assessor como um dos responsáveis pela elaboração da minuta do plano golpista que circulou no final do governo de Bolsonaro. O julgamento de Filipe Martins e dos demais réus do Núcleo 2 está previsto para começar em 9 de dezembro, pela Primeira Turma do STF.

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