Os EUA bombardearam mais uma embarcação em águas internacionais do Caribe, com o saldo de seis pessoas mortas. O anúncio da ofensiva ocorreu nesta quinta-feira (24/10), acompanhado de um comunicado, no qual o governo norte-americano afirma que no barco havia “narcoterroristas” da facção Tren de Aragu, que estariam transportando drogas na rota marítima.
Este é o décimo ataque do governo norte-americano contra embarcações que navegam no Caribe perto da costa venezuelana e, mais recentemente, no Oceano Pacífico. O Secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, divulgou o vídeo nas redes sobre o novo ataque, que causou uma explosão que matou seis pessoas.
Veja o vídeo:
Overnight, at the direction of President Trump, the Department of War carried out a lethal kinetic strike on a vessel operated by Tren de Aragua (TdA), a Designated Terrorist Organization (DTO), trafficking narcotics in the Caribbean Sea.
The vessel was known by our… pic.twitter.com/lVlw0FLBv4
— Secretary of War Pete Hegseth (@SecWar) October 24, 2025
“Durante a noite, sob a direção do presidente Trump, o Departamento de Guerra realizou um ataque cinético letal contra uma embarcação operada pela Tren de Aragua (TdA), uma Organização Terrorista Designada (DTO), que traficava narcóticos no mar do Caribe. Todos os seis terroristas foram mortos e nenhuma força americana foi ferida neste ataque”, afirmou Hegseth.
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Desde agosto, os EUA empreendem ofensivas com navios de guerra operando com o suporte de caças F-35. Segundo o governo dos EUA, a ação visa combater o tráfico internacional de drogas que passa pelo local, com mísseis e bombardeios a embarcações que estão supostamente envolvidas contrabando de narcóticos.
Nova Al-Qaeda
O chefe do Pentágono ainda declarou que foi a primeira ofensiva à noite realizada pelas Forças Armadas norte-americanas. Ele alertou que, se “narcoterroristas” ainda estiverem operando no hemisférios, os EUA os considerarão como “Al-Qaeda”, seja de dia ou de noite.
As ofensivas norte-americanas totralizam na morte de 36 pessoas em pelo menos 10 ataques. Apesar da justificativa da operação para acabar com o narcotráfico, até o momento, nenhuma prova concreta foi apresentada de que as pessoas estão realmente ligadas ao crime.