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Júri condena homem que emboscou mulher e cravou faca no peito dela

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Júri condena homem que emboscou mulher e cravou faca no peito dela

O Tribunal do Júri de Águas Claras condenou João Victor do Nascimento (foto em destaque) a 12 anos de prisão por armar emboscada e esfaquear uma vendedora de 24 anos que foi cobrá-lo por uma dívida de um carro.

De acordo com as apurações da Polícia Civil (PCDF), a mulher havia entregado um carro SUV para que João Victor do Nascimento o vendesse. Depois de conseguir um comprador para o veículo, o suspeito recebeu o dinheiro e entregou apenas uma parte à proprietária.

Após ser cobrado diversas vezes, o homem marcou um encontro com a vítima, supostamente para quitar o restante da dívida.

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O crime foi cometido no dia 25 de julho de 2022, por volta de 19h, na região de Arniqueiras. Quando a mulher chegou ao ponto de encontro, o homem puxou a faca e passou a golpear a mulher, gritando que a mataria.

Segundo testemunhas, ele só parou quando a vítima caiu no chão, com a lâmina cravada no peito. Ao ouvir os gritos da vítima, terceiros começaram a se aproximar, a buzinar e a gritar, momento em que João roubou as chaves do veículo da vítima e fugiu do local.

Veja ferimentos da vítima:

4 imagensVítima ficou com vários hematomas pelo corpoFerimento no seio da vítimaPescoço da mulher ficou roxo com as agressõesFechar modal.1 de 4

Mulher foi socorrida com a faca ainda cravada no peito

Material cedido ao Metrópoles2 de 4

Vítima ficou com vários hematomas pelo corpo

Material cedido ao Metrópoles3 de 4

Ferimento no seio da vítima

Material cedido ao Metrópoles4 de 4

Pescoço da mulher ficou roxo com as agressões

Material cedido ao Metrópoles

O homem chegou a ser preso na época, mas foi liberado após passar por audiência de custódia por não possuir antecedentes criminais e respondeu ao processo em liberdade até a condenação.

Com o autor do crime solto, a vítima ficou com medo de sair na rua. Permanecendo em casa, a mulher contou que desenvolveu pânico e depressão grave, e que abandonou a faculdade.

A mulher foi acolhida e acompanhada pelo Núcleo de Atenção às Vítimas (Nuav), do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). A vítima relatou ao tribunal que, durante o processo judicial, passou anos de profundo sofrimento, pânico e terror pelo fato de João Victor estar solto.

Os jurados que condenaram João Victor acolheram todas as acusações feitas pela Promotoria: motivo fútil, por conta de uma dívida, e recurso que dificultou a defesa da vítima, pois a mulher foi encontrar João e acabou surpreendida ao ser esfaqueada por ele.

O mandado de prisão foi expedido no mesmo dia da condenação, e João Victor foi encaminhado ao sistema carcerário.

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