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Lula diz que caso da Venezuela não será “resolvido na base da bala”

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Lula diz que caso da Venezuela não será “resolvido na base da bala”

O presidente dos Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou, nesta segunda-feira (27/10), que a situação da Venezuela não será resolvida “na base da bala”. Lula defende que não haja ação militar e disse a jornalistas que propôs ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que haja uma mesa de negociação.

O governo do presidente Nicolás Maduro é alvo de pressão dos Estados Unidos. O governo de Donald Trump acusa o país, por exemplo, de fazer vista grossa à atuação de cartéis do tráfico de drogas que estariam levando tóxicos para os norte-americanos.

Veja a íntegra da entrevista de Lula e sua equipe:

A fala de Lula foi feita na Malásia em uma entrevista coletiva. O encontro teve o objetivo de que Lula explicasse como foi o encontro entre ele e Trump, ocorrido no domingo (26/10), para abrir negociação entre pontos divergentes dos dois países.

“Eu quero ir para a mesa de negociação, e foi essa sugestão que eu dei ao presidente Trump. Vamos colocar uma mesa de negociação, o Brasil tem disposição de conversar e ajudar nisso. O que não dá é achar que tudo é resolvido na base da bala”, pontuou Lula sobre a Venezuela.

Ainda sobre o assunto, Lula disse que abrir uma mesa de negociações não tem como objetivo defender Maudro, e sim procurar um solução para o país vizinho.

“[Queremos] é possível encontrar uma solução na Venezuela, se houver disposição de negociação. E também porque o Brasil tem interesse de que não haja guerra na América do Sul”, disse Lula.

Trump x Maduro

A relação entre EUA e Venezuela tem escalado nas últimas semanas. Desde setembro deste ano, o governo Trump posicionou parte das forças armadas norte-americanas no mar do Caribe, vizinho ao país sul-americano.

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Desde então, embarcações que os EUA afirmam pertencer a narcotraficantes têm sido alvo de ataques dos americanos. Ao menos 30 pessoas já morreram.

Na última semana, Maduro utilizou um discurso dele durante uma assembleia de sindicatos chavistas para pedir, em inglês, paz e solicitar que não houvesse uma “guerra maluca“. Em seguida, no entanto, houve ordem da Marinha dos EUA para o deslocamento do maior porta-aviões do mundo para a região e Maduro determinou a realização de exercícios militares no país.

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