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Maior do mundo: veja detalhes do porta-aviões dos EUA enviado ao Caribe

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Maior do mundo: veja detalhes do porta-aviões dos EUA enviado ao Caribe

As forças armadas enviadas pelos Estados Unidos para exercícios militares no mar do Caribe, nos últimos dias, ganharam um reforço especial: o maior porta-aviões do mundo, batizado de USS Gerald R Ford. A movimentação dos norte-americanos em águas internacionais é interpretada como uma escalada da ofensiva contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maudro. O líder venezuelano é alvo de críticas e pressões por parte do presidente dos EUA, Donald Trump.

O USS Gerald R. Ford faz parte de uma série de porta-aviões. A fabricante HII’s NNS explica que a série é composta pelos irmãos USS John F Kennedy (CVN-79), entregue em julho deste ano, pelo USS Enterprise (CVN-80), que será entregue em setembro de 2029 e USS Doris Miller (CVN-81), cuja previsa de entrega é em fevereiro de 2032.

Veja vídeo:

Entregue em maio de 2017, o USS Gerald R. Ford foi colocado, formalmente, em serviço em julho de 2017. A operação do porta-aviões é realizada pela Marinha dos Estados Unidos.

O gigante dos mares, de propulsão nuclear, possui 333 metros de comprimento, largura de convés de voo de 78 metros, altura de 40,8 metros e navega a até 30 nós, cerca de 55 quilômetros por hora (km/h).

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Conforme a Marinha dos Estados Unidos, o porta-aviões pode transportar até 90 aeronaves. Os modelos das aeronaves que podem ser operadas na unidade incluem os caças F-35 Joint Strike Fighter, o F/A-18E/F Super Hornet, o E-2D Advanced Hawkeye, a aeronave de ataque eletrônico EA-18G Growler, helicópteros MH-60R/S, bem como veículos aéreos e de combate não tripulados.

“(O USS Gerald R. Ford é) a plataforma de combate mais capaz, adaptável e letal do mundo, mantendo a capacidade da Marinha de projetar poder em escala global por meio de operações sustentadas no mar”, descreve a Marinha dos EUA.

Imagem colorida arte de porta-aviões USS Gerald R. FordDetalhes do USS Gerald R. Ford

Em setembro deste ano, o USS Gerald R. Ford chegou a Oslo, na Noruega, para uma visita portuária programada. Conforme as forças armadas dos EUA, antes da visita, o porta-aviões operou nos mares do Norte e da Noruega, enquanto os contratorpedeiros de mísseis guiados da classe Arleigh Burke do Gerald R. Ford Carrier Strike Group, USS Mahan (DDG 72) e USS Bainbridge (DDG 96) conduziram operações combinadas no Círculo Polar Ártico com uma fragata e um navio de reabastecimento.

Contexto

O envio do porta-aviões para o mar do Caribe ocorre em meio ao aumento das tensões entre Estados Unidos e Venezuela. Em agosto deste ano, os EUA enviaram navios de guerra com milhares de militares para a costa do país sulamericano.

Desde setembro, embarcações apontadas pelos Estados Unidos como pertencentes a narcotraficantes têm sido alvo da artilharia norte-americana no mar do Caribe e, mais recentemente, no Pacífico Oriental. Ao todo, estas operações deixaram mais de 30 mortos.

A Venezuela deu início nessa quinta-feira (23/10) a uma série de exercícios militares na região costeira do país com o objetivo de reforçar a defesa da soberania nacional e garantir a estabilidade interna, argumenta o governo de Nicolás Maduro.

Apesar dos exercícios militares venezuelanos, Maduro fez um discurso em uma assembleia de sindicatos associados ao chavismo, no qual clamou por paz. “Not war, not war, not, war”, declarou em inglês. Na sequência, o presidente disse não à “guerra maluca”: “No crazy war”.

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