O Hyundai Venue de segunda geração foi revelado com visual completamente novo, mais equipamentos e novidades mecânicas. Apesar de distante do Brasil, o modelo seria um duro concorrentes para o Volkswagen Tera.
Para quem nunca ouviu falar do Hyundai Venue, o modelo é um SUV compacto vendido em alguns países da Ásia, como a Índia. O Venue é posicionado abaixo do Creta, em uma relação muito parecida com Volkswagen Tera e T-Cross.

Além da proposta parecida, Venue e Tera são próximos em medidas. O Tera tem 4,14 m de comprimento e 2,57 m de entre-eixos, enquanto o Venue tem 3,99 m de comprimento e 2,52 m de entre-eixos. Vale destacar que na Índia a diferenciação de imposto sobre os carros se dá pelo porte, com veículos abaixo de 4 metros pagando menos.
Voltando ao lançamento do Venue, a nova geração mistura elementos de carros que já conhecemos. A exemplo da linha de LED que percorre a dianteira e o formato da assinatura, ambos bem parecidos com o que vemos no Hyundai Creta. Enquanto o farol principal é inspirado no novo Palisade.

Na traseira, como se tornou habitual, há uma barra de LED interligando as duas lanternas. No caso do Venue, há uma máscara negra e o nome do carro é posicionado justamente sobre a barra.
Os dois para-choques receberam porções extras de plástico pintado para imitar aço escovado. A ideia é transmitir robustez e combinar com a lateral, onde as portas ganharam um revestimento similar na área inferior.
No entanto, é no interior que o Venue talvez chame atenção do consumidor brasileiro. O esquema de telas conectadas para o central multimídia e painel de instrumentos está presente. No caso do Venue, as telas são um pouco mais curvadas do que vemos no Creta.

A unidade das fotos recebe bastante couro azul pela cabine, incluindo volante e manopla de câmbio. Por falar no volante, no lugar do H da Hyundai estão quatro pontos que simboliza a mesma letra, mas em código morse.
A Hyundai ainda não divulgou todos os detalhes, mas é possível ver que o Venue tem ar-condicionado digital, câmera 360, freio de estacionamento eletrônico com função auto hold e bancos ventilados.

Em termos de motorização, a grande novidade fica para a possiblidade de combinar o motor 1.5 a diesel com 116 cv a um câmbio automático, enquanto o antecessor contava apenas com câmbio manual.
As outras opções são um motor 1.2 aspirado com 83 cv, que só pode ser conectado a um câmbio manual. Por fim, o mais potente deles é um 1.0 turbo de 120 cv, que além do câmbio manual pode ser conectado a uma transmissão automatizada de dupla embreagem e sete marchas.