Presidente defende Fabinho, mas saída após Copa do Brasil é dada como certa

Entre os que defendem a saída, há quem argumente que Fabinho representa uma continuidade da gestão anterior, liderada por Augusto Melo

Fabinho Soldado deve se despedir do Corinthians ao final da atual temporada. De acordo com informações apuradas, a diretoria do clube já teria encaminhado internamente a decisão, que será oficializada apenas após o término da participação da equipe na Copa do Brasil.

Mesmo com respaldo dentro do elenco, a avaliação é de que uma mudança agora poderia gerar instabilidade no ambiente, especialmente neste momento decisivo do calendário. Embora o time viva uma fase mais tranquila no Brasileirão, o Corinthians está nas semifinais da Copa do Brasil, onde enfrentará o Cruzeiro em dezembro.

Entre os que defendem a saída, há quem argumente que Fabinho representa uma continuidade da gestão anterior, liderada por Augusto Melo. Nos bastidores, cresce o movimento na presidência em favor de uma troca no comando do departamento de futebol. O executivo é considerado um profissional de salário elevado e com histórico de negociações pouco exitosas.

Nos últimos dias, o Conselho de Orientação do Corinthians (Cori) havia convocado Fabinho para prestar esclarecimentos sobre transações recentes. No entanto, o presidente Osmar Stabile interveio e impediu a presença do dirigente na reunião. A decisão teria ocorrido após intensa pressão política nos bastidores.

Durante o sorteio que definiu os mandos da Copa do Brasil nesta quarta-feira (22), Stabile se manifestou publicamente e saiu em defesa do executivo, afirmando que Fabinho permanece garantido no cargo e que os rumores são infundados, além de prejudicarem o ambiente do clube. Ele destacou ainda que as decisões sobre o departamento de futebol são de competência exclusiva da presidência.

No mesmo evento, Fabinho comentou sua situação, ressaltando que está há quase dois anos no Corinthians e que nesse período buscou implementar diversas ações voltadas à evolução do clube. Segundo ele, a relação com o presidente é direta e baseada em total autonomia para exercer suas funções. O dirigente afirmou ainda que não se deixa abalar por comentários externos e garantiu estar concentrado em seu trabalho.