O presidente do Equador, Daniel Noboa, relatou, nessa quinta-feira (23/10), que foi vítima de uma tentativa de envenenamento. Segundo o político, três produtos químicos tóxicos foram encontrados por sua equipe em presentes como tamarindo, cacau e chocolate recebidos durante reunião com agricultores na última semana. À CNN, o presidente diz ser “impossível que tenha sido acidental”.
Poucos dias antes da suposta tentativa de envenenamento, a Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE), decidiu encerrar a greve nacional em resposta à eliminação do subsídio aos combustíveis. Os protestos duraram 31 dias e foram marcados por confrontos intensos com as forças de segurança.
“O governo demonstrou que a violação dos direitos humanos não limita suas decisões”, declarou presidente da organização, Marlon Vargas, em uma mensagem gravada.
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Tentativa de assassinato contra Noboa
O presidente do Equador recentemente sofreu um ataque a tiros enquanto estava em seu veículo, no dia 7 de setembro, em meio a protestos indígenas contra o seu governo. Segundo nota oficial do governo, ele saiu ileso.
“Os desestabilizadores não conseguiram deter o Governo Nacional. Seguindo ordens para radicalizar o governo, eles atacaram uma comitiva presidencial que transportava civis. Tentaram impedir à força a execução de um projeto que visava melhorar a vida de uma comunidade”, escreveu a conta oficial da Presidência da República do Equador no X.
O atentado aconteceu na província de Cañar, na região central do país. O carro do presidente, que se dirigia para um evento oficial, foi cercado por cerca de 500 pessoas. Houve lançamento de pedras e danos que indicam marcas de disparo de arma de fogo.