Depois de diversos flagras, a nova Toyota Hilux finalmente começa a aparecer. É bem verdade que ainda na forma de teaser, mas permitindo ao leitor ter uma ideia do que esperar da picape renovada.
A estreia global da nova Hilux está prevista para o Salão do Automóvel da Tailândia, que abre as portas no dia 10 de novembro. Pelas imagens, além das apurações, é possível afirmar que não se trata de uma nova geração.
Na verdade, a Toyota Hilux vai passar por uma profunda reestilização e não deverá mudar a forma que é construída, ou seja, apesar das especulações sobre troca de plataforma, a líder de vendas no Brasil seguirá com a plataforma IMV, com construção de chassi sobre carroceria.
Visualmente, o que mais lembra a Hilux atual é a visão lateral, que mantém as linhas gerais e aposta na volta dos para-lamas pronunciados, presente apenas em versões esportivas.
No geral, a Hilux adotará um visual mais robusto. Há nova grade em formato colmeia e faróis de led mais afilados. A dianteira receberá o nome Toyota no meio da grade, similar ao visto na GR Sport.
Na traseira, novas lanternas, incluindo uma assinatura em led na vertical, quase como uma moldura da tampa da caçamba. No entanto, a picape deverá mudar consideravelmente no interior.
Imagens vazadas revelam o interior inspirado no Land Cruiser Prado. Portanto, espere linhas mais modernas e novos materiais. O painel de instrumentos deverá ser digital e a central multimídia flutuante com botões físicos.
O console central foi elevado e redesenhado. Espera-se ainda novos itens de segurança, inclusive com adoção do pacote Toyota Safety Sense em mais configurações.
A principal novidade está na motorização, uma vez que a Toyota Hilux 2027 terá um sistema híbrido leve de 48V combinado ao motor 2.8 turbodiesel. Potência e torque devem continuar inalterados, ou seja, 204 cv e 50,9 kgfm de torque.
O objetivo da Toyota com o sistema de 48V é reduzir o consumo de combustível e a emissão de poluentes. O sistema utiliza um pequeno motor elétrico para ajudar o motor diesel em acelerações e permitir que o start-stop atue por mais tempo em paradas de trânsito, por exemplo.