Ícone do site Brasil Direto Notícias

“Sexo por drogas”: criminoso diz que prendeu vítima após se apaixonar

Por

“sexo-por-drogas”:-criminoso-diz-que-prendeu-vitima-apos-se-apaixonar

“Sexo por drogas”: criminoso diz que prendeu vítima após se apaixonar

O homem de 22 anos resgatado após ser mantido em cárcere por um ano em Goiânia revelou as marcas das agressões sofridas durante o período em que esteve preso na casa do agressor. Além dos olhos roxos, ele apresentava lesões no pescoço, costas e braços. O cárcere começou assim que o jovem saiu de uma clínica de reabilitação e aceitou “drogas por sexo”.

Leia também

A coluna Na Mira obteve um vídeo em que a vítima detalha os abusos enquanto era drogada com crack pelo traficante. Segundo o jovem, ele era agredido constantemente, além de ser obrigado a usar drogas para manter relações sexuais. “Ele me segurava e me obrigava a usar droga [crack]. Na hora, faço por causa das drogas, mas quando quero ir embora, ele não me deixa”, relatou.

Vídeo da vítima mostrando as lesões:

O homem foi resgatado nessa terça-feira (28/10), por policiais civis da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc/PCGO).

De acordo com o delegado Carlos Alfama, a vítima confessou que permanecia trancada em um quarto das 8h às 19h — período em que o criminoso saía para trabalhar.

Questionado sobre como fazia as necessidades básicas, o jovem respondeu: “Ele deixava água e comida dentro do quarto. Para urinar, eu usava uma bacia com água que havia lá”.

Mais detalhes:

“Sexo em troca de drogas”

Ao Metrópoles o delegado adjunto da Denarc, Carlos Alfama disse que o cárcere teve início após a vítima buscar drogas com o traficante. “Ela ofereceu sexo em troca da droga, e o autor aceitou. Só que, depois disso, não deixou mais ela sair, afirmando que teria se apaixonado”, pontuou o investigador.

Segundo Alfama, quando a vítima tentava ir embora, era agredida, segurada e trancada dentro do quarto. “Além do relato da vítima, os agentes também encontraram drogas em posse do autor. A perícia confirmou o relato das violências sexuais”, comentou o delegado da Denarc.

Sair da versão mobile