Tremembé: saiba por que mãe de Isabella Nardoni não assistiu à série

O lançamento da série Tremembé, na última sexta-feira (3/10), provocou grande repercussão nas redes sociais. Inspirada em fatos reais e ambientada no presídio que abriga alguns dos criminosos mais conhecidos do país, a produção reacendeu memórias dolorosas para famílias de vítimas, entre elas, Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni.

Isabella foi assassinada em 2008 pelo pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Carolina Jatobá, caso que comoveu o Brasil. Nas redes sociais, Ana Carolina contou que tem recebido muitas mensagens de seguidores curiosos para saber se ela assistiu à série, mas revelou que preferiu se afastar da produção.

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“Independente de qualquer coisa, de eu falar abertamente sobre a minha história, de eu conversar aqui com vocês sobre a minha filha e tudo mais e também independente da série ser uma ficção, é a história da minha vida, né? A história que fez parte da minha vida. E eu não sei se eu tenho necessidade de me aprofundar mesmo sendo uma ficção, necessidade de assistir”, desabafou.

3 imagensAna Carolina Oliveira e a filha, Isabella NardoniFechar modal.1 de 3

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Ana Carolina Oliveira e a filha, Isabella Nardoni

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@anacarolinaoliveira_oficial/Instagram/Reprodução

Ana Carolina explicou que optou por preservar sua saúde mental e evitar situações que possam reabrir feridas antigas, embora acompanhe o sucesso da obra e reconheça a importância da discussão que ela provoca.

“Admiro muito o trabalho do Ullisses, eu sei que ele faz algo muito, muito, muito bom”, afirmou, em referência ao jornalista Ullisses Campbell, autor dos livros que inspiraram a série.

Apesar de destacar o talento do escritor e o impacto da produção, Ana Carolina foi sincera ao dizer que assistir à trama não é algo que deseje neste momento. “Tenho visto que tem sido sucesso desde sexta-feira, mas eu acho que para o meu coração e para mim a saúde mental, a melhor opção no momento é não assistir”, concluiu.

Atualmente vereadora em São Paulo, Ana Carolina tem voltado sua trajetória pública à defesa dos direitos de crianças e adolescentes, mantendo viva a memória de Isabella e transformando sua dor em propósito de vida.