Rolls-Royce Phantom completa 100 anos com série especial de R$ 16 milhões

Não é todo dia que um carro completa 100 anos em produção, mas o Rolls-Royce Phantom está comemorando seu centenário com o lançamento do Phantom Centenary Private Collection, uma série limitada a 25 exemplares que redefine o que se entende por exclusividade e que deve custar cerca de US$ 3 milhões cada (R$ 16 milhões na conversão direta).

O processo de desenvolvimento durou três anos e consumiu cerca de 40.000 horas de trabalho artesanal para criar um carro que é, antes de tudo, uma narrativa visual da própria história do Phantom — um automóvel que já foi símbolo de poder, status e arte sobre rodas.

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Divulgação/Rolls-Royce

O exterior foi desenhado para remeter à era de ouro de Hollywood, com pintura em branco ártico e preto profundo, ambos realçados por partículas de vidro triturado misturadas à camada transparente. O efeito é o brilho metálico iridescente que muda conforme a luz, um detalhe minucioso pensado para destacar as linhas imponentes do sedã.

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Divulgação/Rolls-Royce
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Mas é o Spirit of Ecstasy, a clássica escultura sobre o capô, que rouba a cena. Esculpida em ouro maciço de 18 quilates e banhada a ouro 24 quilates, ela repousa sobre uma base de esmalte branco artesanal com o emblema “Phantom Centenary”. O mesmo padrão dourado se repete em quatro emblemas Rolls-Royce e nas rodas exclusivas, gravadas com 25 linhas (uma para cada unidade da série).

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Divulgação/Rolls-Royce

O interior foi transformado em uma instalação artística em três camadas, que conta a trajetória do Phantom ao longo de um século. A base, impressa em alta resolução, retrata lugares emblemáticos da Rolls-Royce, como a antiga sede na Conduit Street, em Londres.

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Divulgação/Rolls-Royce

Sobre ela, uma segunda camada destaca modelos históricos do Phantom, desenhados com precisão quase fotográfica. Por fim, uma terceira camada de bordados representa sete proprietários marcantes da linhagem. Esse trabalho, inteiramente feito à mão, exigiu mais de um ano de dedicação e mais de 160 mil pontos de costura.

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Divulgação/Rolls-Royce
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Os bancos traseiros são revestidos em tecido, uma homenagem aos primeiros Phantoms, quando o couro era reservado apenas aos motoristas. Já os assentos dianteiros recebem gravações a laser, inspiradas em esboços históricos e no codinome “Seagull”, usado para o Phantom I de 1923. Pequenos detalhes também guardam curiosidades, como um desenho de coelho — referência ao código “Roger Rabbit”, utilizado no renascimento da Rolls-Royce em 2003.

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Divulgação/Rolls-Royce

A cabine ainda exibe a chamada Galeria Anthology, composta por aletas de alumínio impressas em 3D e letras legíveis dos dois lados. Os painéis das portas combinam gravação a laser, pintura tridimensional, marchetaria e folheação em ouro 24 quilates, criando o efeito de uma estrada dourada que se estende por todo o interior.

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Divulgação/Rolls-Royce

O acabamento é completado com preto piano misturado a pó de ouro, mostrador giratório banhado a ouro e o clássico V12 de 6.75 litros, que recebe uma cobertura branca e detalhes dourados.

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Divulgação/Rolls-Royce

O teto Starlight Headliner, uma das assinaturas da Rolls-Royce, foi reinterpretado especialmente para o modelo: agora, com 440 mil pontos luminosos, ele recria cenas da história do Phantom em um espetáculo visual digno de um planetário particular.

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